Notícia

OBRAS LITERÁRIAS - 1º ANO ENSINO MÉDIO - 2023

Por Coordenadoria de Comunicação

Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo

Segunda-feira, 06 de Fevereiro de 2023


1º Bimestre

 

Auto da Barca do Inferno – Gil Vicente 

 

Embora tenha sido escrita na época das grandes descobertas, esta obra surgiu sem deslumbramentos: para Gil Vicente, o progresso sem ética era uma ilusão. Frente à Reforma Protestante, este auto traz a alegoria do Juízo Final como uma resposta católica ao debate cultural de seu tempo. Apesar da austeridade na defesa de certos valores religiosos, a obra permanece atual, sobretudo pela leitura sarcástica das instituições sociais.

 

2º Bimestre

 

Marília de Dirceu – Tomás Antônio Gonzaga

 

Essas liras parecem brotar espontaneamente dos mais calorosos recônditos da alma, e é esta harmonia entre a técnica e a emoção que fazem de Gonzaga o grande poeta que os leitores de hoje aprenderam a amar. De resto, soube ser original, dando um passo à frente da poesia de seu tempo: entre os cenários pastoris sem nome e sem história, próprios do Arcadismo, ele introduziu a cor local e retalhos da amarga história da colônia: a Vila Rica dos anos da 'derrama' e da malfadada Conjuração Mineira.

 

3º Bimestre

 

Iracema – José de Alencar

 

Misturando elementos históricos e ficcionais, Alencar criou a história de amor entre Iracema, a virgem tabajara consagrada a Tupã, e Martim, um guerreiro branco inimigo dos tabajaras. Martim é duplamente proibido para Iracema: primeiro, porque ela é consagrada a Tupã e deve permanecer virgem segundo, porque ele é um inimigo de sua gente. Mas a força do amor é irresistível e Iracema se apaixona pelo inimigo e, por ele, abandona sua tribo e o acompanha. 

 

4º Bimestre

 

Memórias de um Sargento de Milícias – Manuel Antônio de Almeida

 

Em Memorias de um sargento de milicias, Manuel Antonio de Almeida conta a história de Leonardo, filho de imigrantes portugueses que moram no Rio de Janeiro, na época de dom Joao VI. A narrativa nos envolve nas peripécias e intrigas desse herói meio malandro.  Construindo um panorama do cotidiano das pessoas pobres do Rio de Janeiro no século XIX, em vez de focar a narrativa na sociedade mais abastada, como era comum entre os autores da época, Manuel Antonio de Almeida abre um caminho para a literatura do século XX, dando voz aos malandros e outras personagens do povo brasileiro.

 

 

 

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